quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Não à Maledicência

A inspiração de hoje veio de uma frase do monge budista Don Kulatunga, que mudou-se do Sri Lanka para o Rio de Janeiro, na década de 60, despertando a doutrina Budista em milhares de brasileiros. O texto escolhido foi escrito pela equipe de redação do Momento Espírita.
Boa leitura!

Perguntado pelo jornalista da Super Interessante sobre como fazer para atingir a iluminação, Don Kulatunga respondeu que:
"A vigilância é a única maneira para não se deixar levar por pensamentos destrutivos. Desde que você tenha autocontrole, o mal pode ser evitado. Fazer o bem é uma lei universal."

O texto do Momento Espírita tem sentido parecido, vejamos:

No livro “A essência da amizade”, encontramos um precioso texto de autoria de Huberto Rohden, que trata da velha questão da maledicência.
Com o título de Não fales mal de ninguém, o referido autor tece os seguintes comentários:
“Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.
Qual a razão última dessa mania de maledicência?
É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.
Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.
A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma.
Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.
Esses homens julgam necessário apagar luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.
São como vagalumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.
Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.
Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.
Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.”(...)

De acordo com o Evangelho de Lucas: “A boca fala do que está cheio o coração”.
Pensemos nisso.


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro A essência da amizade, Editora Martin Claret, pp. 21-24, ed. 2001 e no capítulo 35 do livro Convites da vida, de Divaldo Pereira Franco.

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